A folha seca cai na mata verdejante Que o vento leva distante Do ramo que ela nasceu O meu destino é igual a foia seca Por também me ver distante De um amor que já foi meu
A folha seca do ramo cai O vento leva num vorta mais E o corguinho corre corre sem parar Vai carregando as foia seca para o mar Enquanto eu choro suspiro em vão Como uma foia na solidão Enquanto aquela que eu amava num vortá Esses meus oios não se cansa de chorar
O meu destino é viver abandonado Foi tão triste o meu passado Cheio de desilusão Por isso hoje tudo no mundo é tristeza Eu pertenço a natureza como as foia do sertão
Compositor: José FortunaPublicado em 2022 (10/Nov)ECAD verificado fonograma #37476458 em 28/Out/2024