Venta, ali se vê Aonde o arvoredo inventa um balé Enquanto invento aqui pra mim Um silêncio sem fim Deixando a rima assim Sem mágoa, sem nada Só uma janela em cruz E uma paisagem tão comum Telhados de Paris Em casas velhas, mudas Em blocos que o engano fez aqui Mas tem no outono uma luz Que acaricia essa dureza cor de giz Que mora ao lado, mas parece outro país Que me estranha, mas não sabe se é feliz E não entende quando eu grito Eu tenho os olhos doidos, já vi Meus olhos doidos são doidos por ti O tempo se foi Há tempos que eu já desisti Dos planos daquele assalto De versos retos, corretos E o resto de paixão, reguei Vai servir pra nós E o doce da loucura é seu, é meu Pra usar a sós
Compositor: Nei Tejera Lisboa (Nei Lisboa) (UBC)Publicado em 2009 (01/Jun) e lançado em 2009 (30/Jun)ECAD verificado obra #43049 e fonograma #1538328 em 01/Abr/2024