Com meu velho violão de guerra Onde eu passo eu canto à minha terra Canto, terra Canto
Levo nos meu olhos um bocado Deste chão dos aparados Contra fortes chapadões
Cruzo os sete mares Sou guardado pela reza dos sagrados Sete Povos das Missões
Ando como quem anda nas trilhas Das carretas, das coxilhas Do banhado do Taim
O meu sangue quente é das guerrilhas E as paixões são farroupilhas A pulsar dentro de mim
Minha estrela risca o céu azul Minha estrela é luz que vem do Sul
Minha estrela risca o céu azul Minha estrela é luz que vem do Sul
Canto, terra Canto
Minha alma é indócil como um potro de rodeio O meu peito tem fogo de chão E por onde eu ando meu cavalo não tem freio Minha vida não tem direção
Faço do destino uma prenda de rodeio Pra contar histórias de galpão E quem me acompanha é o Negrinho do Pastoreio Conduzindo o meu coração
Canto, terra Canto
Com meu velho violão de guerra Onde eu passo eu canto à minha terra
Canto, terra Canto, Chão
Compositores: Paulo Cesar Francisco Pinheiro (AMAR), Yamandu Costa (ABRAMUS)Editores: Bagual Producoes (ABRAMUS), Edicoes Musicais Cordilheiras Ltda. (AMAR)Administração: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #25001387 em 10/Abr/2024