Passarinheiro Jean Garfunkel e Pratinha TARACÓN - CD AMAZONA VINGADORA - 1984
Arranquei essa tirana Do bojo do violão A sorte é uma cigana Que escreveu na minha mão
No meio dos seus rabiscos Só duas coisas eu entendo Correr mundo, correr risco E o resto é seguir vivendo
Meu coração é um alazão passarinheiro Sem freio, nem ferradura Riscando o casco no vento
Só por paixão ele galopa assim ligeiro Pois empaca que nem mula Diante do sofrimento
Risquei fogo e fiz fandango Bem no meio do terreiro Meu senhor dono da casa Não me vendo por dinheiro Mas barganho pelo encanto Do calor e da amizade Em troca lhe dou meu canto Pra alegrar sua saudade
Encontrei uma espanhola Que dançava na fogueira Tinha boca cor-de-amora E um olhar de feiticeira Fui me embolar com ela Num barranco beira-rio E os peixes batiam palmas De tanto amor que se viu E os peixes batiam palmas De tanto amor que se viu
Compositores: Jayme Marques Saraiva (Prata) (ABRAMUS), Jean Pierre Garfunkel (Jean Pierre) (ABRAMUS)ECAD verificado obra #47263 em 10/Abr/2024