Tirou a roupa no meio da praça Subiu na estátua de um marechal Em pleno meio-dia, o bronze faiscava A bunda sentia o calor do metal E cada transeunte que se aglomerava Fazia piada: "Nem é carnaval" E como toda nudez será castigada Apareceu do nada um policial
Nosso herói não se importava Com as partes à vista da população Não era pro seu pincel que apontava Mas pro antebraço chamava a atenção O que ele gritava você já imagina "Vacina! Vacina! Vacina! " e então O policial declarou que o tal Estava pelado e coberto de razão
E o povo vendo que até o guarda Tirando a farda, apoiava o civil Foi saindo do sono perigoso e inerte Como disse Laerte, a grande ficha caiu Feito uma peça de Zé Celso no teatro oficina Pedindo vacina, a ralé se despiu E disse: "Até que o pulha nos traga a agulha Será a vez da nudez no Brasil"
A história chegou ao palácio Até o pancrácio que rege o país Que achou engraçado ver tanto pelado Mas quis acabar com esse diz que me diz Fez um discurso na Tv pra nação Falando talqueis e taisquais sem sentido E um menino, rindo da televisão, disse "Olha mamãe, o rei está vestido"
Tirou a roupa no meio da praça Subiu na estátua de um marechal
Compositores: Breno Cesar de Oliveira Goes (Breno Goes) (UBC), Rubel Brisolla Rodrigues (Rubel) (UBC)Editor: Dorileo (UBC)Administração: Boa Musica Brasil Direitos Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #38008878 em 05/Mai/2024 com dados da UBEM