Quem inventou essa tristeza em que me roço Essa solidão soberba onde me escracho Esse salão de sinuca onde me gasto Feito um capacho velho de pensão
Eu sou um homem calmo sertanejo Escapo pela vida como posso Mas me fizeram agir feito escravo Que executa sons de outros homens
Trago no alforje as palavras As palavras que não digo Para soltá-las no dia da festa do povo Como um revoar de pássaros
São sei se sou fogo que me acho Ou se sou, quem sabe, a lenha onde me queimo Mas sei para que lado estou do tacho E nego tudo aos donos desse engenho
E mais não digo agora, pois não passo Apenas de um cantor itinerante Que puxa pela estrada poerenta Seus sonhos amarrados num barbante
Trago no alforje as palavras As palavras que não digo Para soltá-las no dia da festa do povo Como um revoar de pássaros
Trago no alforje as palavras As palavras que não digo Para soltá-las no dia da festa do povo Como um revoar de pássaros
Como um revoar de pássaros Num qualquer desses domingos
Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Renato Teixeira de Oliveira (Renato Teixeira) (ABRAMUS)Publicado em 2015 (20/Abr) e lançado em 2014ECAD verificado fonograma #10891959 em 02/Abr/2024