No ar já não vejo, papagaio Até de peão ninguém jamais brincou Nas noites as fogueiras já não dizem nada Foi o progresso que matou
O bumbo do meu boi, não bumba nada Ciranda, cirandinha já se acabou Morreu a serenata, a noite enluarada Foi o progresso que matou!
Os jogos de petecas nos terreiro O prego afiado já enferrujou A pira, a baladeira, são águas passadas Que o progresso carregou
Agora tudo corre em dispara Em busca do progresso o enganador E o homem bem possesso não enxerga nada É a raiz que se soltou!
Compositor: Celdo Braga (SOCINPRO)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2005 (13/Out) e lançado em 2005 (13/Dez)ECAD verificado obra #14434443 e fonograma #956947 em 27/Out/2024