Preso na rede entre quatro paredes, o teto mais perto que o sol. Um homem na lua ou um cachorro na rua, a vida pra mim é igual. Uma foto, um retrato, um perfil abstrato ou um desenho estranho no chão. Uma aranha, uma teia, uma mosca pra ceia, relógio pedindo atenção.
O tempo que não pára e a idéia mastigada pesava nela o nada que insiste em acontecer.
Agora na rua, em frente a calçada "Me dá um trocado,meu irmão" Sorriso num rosto, tristeza no outro Desprende a cinzenta visão, Mas mesmo na rua me sinto trancado Em meio a essa multidão Fumaça, buzina, um anúncio na esquina: Vendendo mais uma ilusão.
Mesmo se o rumo de um trêm não possa ser nunca alterado... tão complicado venha ser
Mas posso eu cuidar de mim, saber chegar ao fim sempre acordado, mas com cuidado para não cair.