Velha morada onde eu me criei Recanto alegre lá do meu sertão Faz tanto tempo que eu te abandonei E hoje eu moro com a solidão
Aqui na estância quando escurece Desce da noite o seu negro véu As estrelinhas que vaga no espaço A lua cheia vem brilhando o céu
Velha morada eu ainda me recordo Daquele dia que eu me despedi E a porteira lá do espigão Por despedida duas vez bati
Que rancho que me pertencia A natureza de cipó cobriu A porteirinha que bateu um dia Apodreceu e pelo chão caiu
Compositores: Manoel Rezende da Silva, Ranulfo Ramiro da Silva (Xavantinho) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)ECAD verificado obra #62431 e fonograma #121705 em 13/Abr/2024