Saracurinha três potes Bonita, esbelta e serena Cantora do meu sertão Saudade feita de pena
É o relógio sertanejo Quando a tarde vai morrendo Despertar da madrugada Quando o dia vem nascendo
Seu canto tem a mistura De alegria e tristeza É flauta que Deus lhe deu Pelas mão da natureza
À tardinha nos comove Qual canto da Ave-Maria Muitas vezes nos encanta Quando vem rompendo o dia
Saracurinha três potes Dueto concerto alado Saudade feita de pena Lembrança do meu passado
És a rainha do brejo De coração e garganta Um lírio da madrugada A flor cheirosa que canta
És a rainha do brejo De coração e garganta O lírio da madruga A flor cheirosa que canta
És príncipe d'água trovando Flor de pena que não voa Pondo um pouco de alegria Na tristeza da lagoa
És a ternura da tarde O lusco-fusco chegando As lagartinhas de fogo Os pirilampos vagando
És o pobre curiango João-corta-pau do cerrado Pulando a beira da estrada Cantando de lado em lado
És a manhã purpurina De sol mansinho beijada Abrindo a boca ainda quente Dos beijos da madrugada
Compositores: Candido Canela, Teofilo de Azevedo Filho (Teo Azevedo) (SICAM)Publicado em 2006 (26/Mai) e lançado em 1982 (24/Mai)ECAD verificado obra #135562 e fonograma #1064817 em 13/Abr/2024