Há poucos tempos Na porta de um ricaço Que tinha um lindo palácio No centro da capital
O milionário Sempre pra esposa dizia Que não consentia os pobre A proteção lhe implorá
Aconteceu No meio da sociedade Uma velha mendigava Estendendo a sua mão
Filho de Deus Te peço por caridade Pelo nome do sagrado Um pedacinho de pão
E o ricaço Respondeu pra velhinha Vai pedir lá na vizinha Naquele outro portão
A pobrezinha Saindo desesperada Pela fome dominada Se arrastando pelo chão
E lá chegando Apertou a campainha Depressa veio a mocinha A velha pediu-lhe a mão
Aquele drama Que todos estavam vendo A pobre velha morrendo Sem nenhuma proteção
Mais que depressa Chamaram a autoridade Pra socorrer a velhinha Que acabava de morrer
Antes da morte Ela disse a toda a gente Diga a meu filho querido Pra de mim não esquecer
E o ricaço Reconheceu a mãezinha De paixão enlouquecia Entre soluços e ais
Assim o mundo É a escola que ensina O filho que desanima Desprezando mãe e pai
Compositor: Ranulfo Ramiro da Silva (Xavantinho) (ABRAMUS)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #1793824 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM