Se o senhor não tá lembrado Dá licença de contá Que aqui onde agora está Esse edifício "arto" Era uma casa véia Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço Que eu, Mato Grosso e o Joca Construímos nossa maloca Mas um dia, nóis nem pode se alembrá Veio os homi c'as ferramentas O dono mandô derrubá
Peguemos todas nossas coisas E fumos pro meio da rua Aprecia a demolição Que tristeza que nóis sentia Cada táuba que caía Duía no coração
Mato Grosso quis gritá Mas em cima eu falei Os homis tá cá razão Nós arranja outro lugar Só se conformemo quando o Joca falou "Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim E prá esquecê, nóis cantemos assim Saudosa maloca, maloca querida Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas Saudosa maloca, maloca querida Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas
Compositor: Joao Rubinato (Adoniran Barbosa) (AMAR)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2002 (26/Set) e lançado em 2003 (06/Jan)ECAD verificado obra #7404 e fonograma #2487801 em 11/Abr/2024