Vinte cigarros — e eu acendi um

Naquela varanda de madeira vermelha em Mon Brian

Ela estava com as amigas, mas ficou ali parada

Havia mais do que fumaça naquele ar de verão

Fumamos dois enquanto ela me falava da cidade natal

Ela bebia Tito's, disse que eu devia ir devagar

E eu falei: “De jeito nenhum, não vou beber sozinho, não”

Disse que adorava meu sotaque, então continuei falando

Estendi a mão pro maço na mesa, ao lado da minha carteira

E partimos pra incendiar a noite que vivemos

Com treze cigarros — e eu acendi um

Com as janelas entreabertas na minha velha caminhonete

Cantando Take Me Home, Country Roads

Então virei por uma estrada, e — antes que percebesse…

Tinha uma garrafa de cerveja parecendo um cinzeiro

Sob a lua cheia, ela já estava pela metade

Nua na caçamba da minha caminhonete

então ajudei com o resto

Ela dizia meu nome — mal sabia qual era

Os dois mentindo, dizendo que nunca fazíamos isso

Ao som do vento nas árvores

Devia ser por volta das duas

Da manhã, quando chegamos até

Aquele cigarro da sorte — deitados de costas

Sem fôlego, nós dois demos uma tragada

Sopramos a fumaça pro céu, e ela se foi assim

Uma noite e tanto — um maço e tanto