Rio, caminho que anda e vai resmungando, talvez uma dor. Ah! quanta pedra levaste, outra pedra deixaste sem vida e amor. Vens lá do alto da serra, o ventre da terra rasgando sem dó. Eu também venho do amor com o peito rasgado de dor e tão só.
Não viste a flor se curvar, teu corpo beijar e ficar lá pra trás. Tens a mania doente de andar só pra frente, nao voltas jamais. Rio, caminho que anda, o mar te espera, não corras assim. Eu sou um mar que espera alguém que não corre pra mim.
Compositor: Antonio de Padua Vieira Costa (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2000 (17/Mar) e lançado em 2000 (01/Abr)ECAD verificado obra #24135 e fonograma #432770 em 10/Abr/2024