Trago no peito uma saudade tão doída Tão cruel tão atrevida Que eu não posso controlar No pensamento aquela flor maravilhosa Flor morena e formosa que se foi pra não voltar
Lembro das noites de canções e poesia Noite a dentro a gente ia E eu cantava só pra ela Meu canto é triste desde que ela foi embora Pois até minha viola chora de saudade dela
Viola está chorando Chorando está meu coração Meu desespero meu sufoco Desabavam pouco a pouco na magia da canção
Preso nas garras dessa dor tão impulsiva Feito um barco a deriva vou vivendo por viver Viver sem ela e não ter sol nem ter abrigo É bem mais que um castigo é pior do que morrer Solto meu grito meu apelo meu lamento Vai meu canto vai no vento Vai até aonde ela está E pede à ela que devolva minha vida Tô num beco sem saída, pede a ela pra voltar
Compositor: Elias Muniz Sobrinho (Elias Muniz) (UBC)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 1989 (27/Out)ECAD verificado obra #2174 e fonograma #9334 em 28/Out/2024 com dados da UBEM