A noite nunca tem fim Somos escravos desse pesadelo A noite nunca tem fim Amordaçados feito prisioneiros A noite nunca tem fim A face pálida do desespero A noite nunca tem fim, nunca tem fim
Te dizer! O sol ira nascer, o mundo vai mudar Esquecer! falar só por falar, fingir e não notar Padecer! sobre os escombros que alimentam o medo De não se ter motivo pra se ter apego Não se ter, motivo algum
A noite nunca tem fim
O fato é o fardo a ser carregado Mandalla ensinando a missão ao culpado Quem não se consola não quer ser tachado O risco é caro, não quer ser pago A dura rotina de um sonho atrasado O enigma vivo que devora o fracasso Cultiva desculpas e desembaraço Se orgulha da culpa se ser o culpado