Ser poeta é ser mais alto,é ser maior do que os homens, morder como quem beija É ser mendigo e dar como quem seja É ser rei do reino de aquém e de além dor
É ter de mil desejos o explendor E não saber sequer que se deseja É ter ca dentro um astro que flameja É ter garras e asas de condor...
É ter fome, é ter sede de infinito Por elmo, manhãs d'ouro e de cetim É condensar o mundo num só grito...
E é amar-te assim, perdidamente É seres alma e sangue e vida em mim E dizê-lo cantando, a toda a gente...
Compositores: Florbela Espanca, Joao Manuel Gil Lopes (Trovante) (SPA)Editor: Sbk Songs Espana Srl Sucursal (SPA)Publicado em 1996 e lançado em 2014 (21/Fev)ECAD verificado obra #33788 e fonograma #6091898 em 13/Abr/2024