Amigo olhe a poeira olhe a estrada Olhe os garranchos que arranham pensamentos Entre o cascalho vá separando os espinhos Não esqueça que os caminhos são difíceis pra danar
Nem todo atalho diminui uma distância Nem toda ânsia no final tem alegria Veja na flor que o espinho lhe vigia A noite adormece o dia e a lua vem lhe ninar
Devagarinho vá pelo cheiro das flores Siga os amores nunca deixe pra depois Nem tudo é certo como quatro é dois e dois Nem todo amor merece todo coração
Se a poesia ainda não lhe trouxe o fermento E o sofrimento entre o amor ganhou a vez Nem tudo é eterno quando a gente ama
Por isso amigo não se entregue agora Talvez um dia o mundo lhe peça perdão Por isso não se perca não Os amores vão e a gente fica
Compositores: Claudio Cavalcanti de Almeida (Claudio Almeida) (UBC), Maciel de Melo Santos (Maciel Melo) (UBC)Editor: Humaita Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2004 (01/Mar) e lançado em 2004 (03/Mar)ECAD verificado obra #1896411 e fonograma #642478 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM