Existirmos, a que será que se destina Pois quando tu me deste a rosa pequenina Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina Do menino infeliz não se nos ilumina Tampouco turva-se a lágrima nordestina Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmos-NOS na intacta retina Da cajuína cristalina em Teresina
Existirmos, a que será que se destina Pois quando tu me deste a rosa pequenina Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina Do menino infeliz se nos ilumina Tampouco turva-se a lágrima nordestina Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmos-NOS na intacta retina Da cajuína cristalina em Teresina
Abacateiro Acataremos teu ato Nós também somos do mato Como o pato e o leão Aguardaremos Brincaremos no regato Até que nos tragam frutos Teu amor, teu coração Abacateiro Teu recolhimento é justamente O significado
Da palavra temporão Enquanto o tempo Não trouxer teu abacate Amanhecerá tomate E anoitecerá mamão Abacateiro Sabes ao que estou me referindo Porque todo tamarindo tem O seu agosto azedo Cedo, antes que o janeiro Doce manga venha ser também Abacateiro Serás meu parceiro solitário Nesse itinerário Da leveza pelo ar Abacateiro
Saiba que na refazenda Tu me ensina a fazer renda Que eu te ensino a namorar Refazendo tudo Refazenda Refazenda toda Guariroba
Compositor: Gilberto Passos Gil Moreira (Gilberto Gil) (UBC)Editor: Gege Editora (UBC)Administração: Sony Music Publishing (UBC)Publicado em 1994ECAD verificado obra #6460 e fonograma #15228 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM