No Nordeste imenso, quando o sol calcina a terra, Não se vê uma folha verde na baixa ou na serra. Juriti não suspira, inhambú seu canto encerra. Não se vê uma folha verde na baixa ou na serra.
Acauã, bem no alto do pau-ferro, canta forte, Como que reclamando nossa falta de sorte. Asa branca, sedenta, vai chegando na bebida. Não tem água a lagoa, já está ressequida.
E o sol vai queimando o brejo, o sertão, cariri e agreste. Ai, ai, meu Deus, tenha pena do Nordeste.
Laiá laiá laiá,...
No Nordeste imenso, quando o sol calcina a terra, Não se vê uma folha verde na baixa ou na serra. Juriti não suspira, inhambú seu canto encerra. Não se vê uma folha verde na baixa ou na serra.
Acauã, bem no alto do pau-ferro, canta forte, Como que reclamando nossa falta de sorte. Asa branca, sedenta, vai chegando na bebida. Não tem água a lagoa, já está ressequida.
E o sol vai queimando o brejo, o sertão, cariri e agreste. Ai, ai, meu Deus, tenha pena do Nordeste.
Laiá laiá laiá,...
Compositor: Rosil de Assis Cavalcanti (Rosil Cavalcanti) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2001 (26/Abr)ECAD verificado obra #10236 e fonograma #3001 em 31/Mar/2024