A roda morreu O samba parou Só sobrava eu Quando o sol chegou E invadiu Meu olhar Ainda embalado Pelo embriagar
Encontro refúgio no colo do copo Troco a tristeza por celebração Não saio da festa até perder o foco Tropeço nas pernas dessa solidão
Já sou tarimbado em cair na calçada Já vendi fiado minha humilhação No ato da queda já não sou de nada Até recobrar a razão
Entrego a alma No corpo da cama Levanto com calma A roda me chama
Chegou Na vibração dos tambores Na resposta das pastoras No povo todo a cantar E na ilusão Do balcão do bar Finjo que o tempo já é bom pra sonhar
Chegou No romper da madrugada Já não preciso de nada Pra garantir o meu bem-estar Mas meu coração Sabe onde está Toda solidão que me faz chorar
Compositores: Joao Cavalcanti de Albuquerque Pimentel (Joao Cavalcanti) (UBC), Joao Fernando Koury de Pinho Pinheiro (Joao Fernando) (UBC)Editor: Humaita Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2008 (24/Jun) e lançado em 2007 (30/Jul)ECAD verificado obra #2034109 e fonograma #1367816 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM