Ao amor, em vão fugir, eu procurei Pois tu, breve, me fizeste ouvir a tua voz Mentira deliciosa E, hoje, é meu ideal um abismo de rosas
Onde a sonhar Eu devo, enfim, sofrer e amar! Mas, hoje, que importa Se tu'alma é fria? Meu coração se conforta Na tua própria ironia
Se há, no meu rosto Um rir de ventura Que importa o mudo desgosto De minha dor, assim, sem fim Se minha esperança O que não se alcança Sonhou buscar Devo calar, hoje, o meu sofrer E, jamais, dele te dizer
O amor, se é puro Suporta obscuro Quase a sorrir, a dor de ver A mais linda ilusão, morrer
Humilde, bem vês que vou A teus pés levar Meu coração, que jurou Sempre ser amigo e dedicado Tenha, embora, que viver Neste sonho enganado Jamais direi Que, assim, vivi Porque te amei!
Ao amor, em vão fugir, eu procurei Pois tu, breve, me fizeste ouvir tua voz Mentira deliciosa E, hoje, é meu ideal um abismo de rosas
Onde a sonhar Eu devo, enfim, sofrer e amar! Mas, hoje, que importa Se tu'alma é fria Meu coração se conforta Na tua própria ironia
Compositor: Americo Jacomino (Canhoto) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #417 e fonograma #9060637 em 31/Mar/2024 com dados da UBEM