Quando Lisboa escurece E devagar adormece Acorda a luz que me guia Olho a cidade e parece Que é de tarde que amanhece Que em Lisboa é sempre dia
Cidade sobrevivente de um futuro sempre ausente de um passado agreste e mudo Quanto mais te enches de gente Mais te tornas transparente Mais te redimes de tudo
Acordas-me adormecendo E dos Sonhos que vais tendo Faço a minha realidade E é de noite que eu acendo A luz do dia que aprendo Com a tua claridade
Compositor: Maria Manuela Gouveia de Freitas (Manuela de Freitas) (SPA)ECAD verificado obra #10884386 em 19/Mai/2024