Vêm do ventre da tapuia Filhas da grande boiúna Soberanas do reino das águas Uma vem pra te salvar Outra pra te devorar Qual destino tu terás
AAh Nas águas caninana lampeja AAh Tétrica das profundezas insondáveis Serpenteia em pororocas Naufragando embarcações Caninana no seu ninho de almas Arrebata, atalaia rapina
Honorato iluminado Potentado livrará Os kariwás, caboclos, negros, índios Desavisados do temível destino Rastejam de encontro, bívoras quimeras Lide, duelo, combate das feras
A devora, a devora, homem-cobra honorato a devora A devora, a devora, homem-cobra honorato a devora A devora, a devora, homem-cobra honorato a devora A devora, a devora, se liberta do encanto e vagueia
Serpentárias Filhas da boiúna sorrateiras como a noite Serpentárias O triunfo nas águas do bem sobre o mal In bellum fratri libertais lumen Serpentarium