Deixa de contar vantagem Conterrâneo companheiro Que eu também nasci no norte Não sou faroleiro
É muito feio o sujeito Contar vantagem Dizer que tem coragem E na hora correr É preferível o sujeito calado Mas ficando aperreado E fazer o pau comer É tão bonito assim O cabra tão aperreado e faz o pau comer
Ainda me lembro Da Paraíba do Norte Tive um pega muito forte Com um Miguelão Por isso que eu passei dez anos trancafiados Vendo o sol nascer quadrado E não conto vantagem não É tão bonito assim Sou um cabra bom danado e não conto vantagem não
Esse criado que tá falando consigo Nunca teve um inimigo e nem deseja ter Eu nunca matei cabo, nem soldado e nem sargento Compadre do Mané Bento que vinha me conhecer É tão bonito assim Esse cabra da peste devia me conhecer
***************************
Luiza forrolu88@gmail.com
Compositor: Waldeck Arthur de Macedo (Gordurinha) (SBACEM)Editor: Cap Music Edicoes Ltda Epp (UBC)Publicado em 2005 (01/Fev)ECAD verificado obra #1297557 e fonograma #851289 em 07/Abr/2024