Ele disse pra Escola caprichar No desfile da noite de domingo Com gingo, com fé Pediu muita cadeira a requebrar Muita boca com dente pra caramba É samba, no pé De repente o pandeiro atravessou De repente a cuíca emudeceu De repente o passista tropeçou E a cabrocha gritou que o nosso rei, morreu
Viva o Rei de Ramos Que nós veneramos Que nós não cansamos de cantar
Viva o rei dos pobres Que gastava os cobres Nas causas mais nobres do lugar
Viva o rei dos prontos Que bancava os pontos Que jogava os pontos do milhar
Viva o Rei de Ramos Viva o rei Viva o rei Viva o Rei de Ramos
Os seus desafetos e rivais Misericordioso, não matava Mandava matar E financiava os funerais
As pobres viúvas consolava Chegava chorar De repente gelou o carnaval De repente o subúrbio estremeceu E a manchete sangrenta do jornal Estampou em garrafal Que o nosso rei, morreu
Viva o Rei de Ramos Que nós veneramos Que nós não cansamos de cantar
Viva o rei dos crentes e dos penitentes E dos delinquentes do lugar Viva o rei da morte Da lei do mais forte Do jogo da sorte, do azar
Viva o rei de Ramos Viva o rei Viva o rei Viva o Rei de Ramos
Compositores: Alfredo Emmer Dias Gomes (Alfredo Dias Gomes) (AMAR), Francis Victor Walter Hime (Francis Hime) (ABRAMUS), Francisco Buarque de Hollanda (Chico Buarque) (UBC)Editores: Cara Nova (AMAR), Marola Edicoes (UBC), Vermelha Prod. Artisticas Ltda. (ABRAMUS)Administração: Nossamusica Phonografica (ABRAMUS)Publicado em 2003 (18/Set) e lançado em 2003 (01/Out)ECAD verificado obra #13101486 e fonograma #618460 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM