Nasci na pobreza me criei sem vicio Aprendi oficio e fui trabalhar Enfrentando a luta no duro batente Sempre sorridente e sem reclamar. Com nove anos perdi o meu pai E não esqueço mais quando ele morreu. Embora esse tempo eu fosse criança Mas trago ainda na minha lembrança Todos os conselhos que ele me deu
Tudo que era bom ele me ensinou E sempre mostrou qual era o caminho Dizia o filho que o mundo é enganoso Eu sei que é penoso crescer sem carinho. Porem quando forem homem formado Recorde o passado e o que eu digo agora Seja obidiente e a lei do senhor Enfrente a vida com fé e amor Estabdo com deus alcançara a vitória
Hoje quando vejo meu filho brincando Ao lhe conselhos o meu pranto cai No mundo de sonhos vivo a meditar Estou no lugar do meu finado pai. Então me desperto pra realidade Lembro com saudade que o tempo passou E assim a vida vai continuando Os meus cabelos estão branqueando Daqui alguns anos já serei avô.
Compositores: Anair de Castro Tolentino, Jose Vieira (Abel) (SOCINPRO)ECAD verificado obra #30672295 em 01/Abr/2024